Saxofón Latinoamericano


La investigación sobre el saxofón en el contexto de la creación musical contemporánea de América Latina ha sido una preocupación permanente del trabajo artístico y docente del Dr. Miguel Villafruela, con el propósito permanente de ampliar el repertorio para el instrumento e incentivar la motivación hacia la creación de obras para el saxofón de parte de los compositores latinoamericanos.

En ese sentido, esta publicación Saxofón Latinoamericano tiene entre otros objetivos, a difundir la creación de los compositores latinoamericanos para saxofón e informar todo lo relacionado con el repertorio para el instrumento, existente en esta región del mundo.

Esta página es la primera edición para Internet que aborda el tema del saxofón en América Latina y a la vez se convierte en la actualización y renovación constante de su libro El Saxofón en la Música Docta de América Latina.

Obra escogida

CompositorCavalcanti, Nestor de Hollanda (1949 )
PaisBrasil
ObraUm Gringo no Samba (1998)
FormatoConjunto mixto
Instrumentación Dos versiones:1. (trompete/trumpet sax tenor guitarra/guitar piano baixo/bass bateria/drums) _x000d_ 2. (trompete/trumpet sax tenor trombone guitarra/guitar piano baixo/bass bateria/drums)
Duración2:10
Datos Compositor

Nascido no Rio de Janeiro, em 1949, iniciou seus estudos musicais em 1963 com José Miranda Pinto (trompete) e, posteriormente, com Elpídio Pereira de Faria (teoria e apreciação musical). Entre 1967 e 1973 recebeu aulas de Maria Aparecida Ferreira (leitura e escrita), Pereira Filho e Jodacil Damaceno (violão), Esther Scliar (análise) e Guerra-Peixe (harmonia, contraponto, morfologia, orquestração e composição).

Entre os anos de 1967 e 1976, freqüentou os cursos "Música Brasileira" e "Prosódia Musical", organizados pela Escola de Música da UFRJ; "Conheça o Brasil através do folclore", promovido pelo Museu Belas Artes; "Estética", iniciativa da Associação de Amigos do Museu da Cidade.

Foi professor de violão no Conservatório Brasileiro de Música e na Escola de Música Villa-Lobos, entre 1975 e 1979; professor convidado no III Festival de Música de Londrina, em 1985, onde ministrou um curso de filosofia e música. Entre os anos de 1984 e 1986, diretor e professor (harmonia, contraponto e composição) do Esquimbau - Núcleo de Estudos Musicais. [Ver Pequena biblioteca musical]

Durante vários anos trabalhou no Instituto Nacional de Música da Funarte (Fundação Nacional de Arte), onde atuou como pesquisador, arquivista (arquivo fonográfico), revisor musical, redator e produtor fonográfico do Pro-Memus (Projeto Memória Musical Brasileira), onde foi também coordenador.
Tem trabalhado como redator, com artigos publicados em diversos periódicos nacionais, como VivaMúsica!, Jornal da Música, Cadernos de Música, Tribuna da Imprensa, etc. Dentre seus trabalhos mais importantes, destacam-se: "Teses sobre a música", escrito juntamente com Antonio Jardim para a revista Encontros com a Civilização Brasileira nº 8, 1979; "Do repertório", in Música: Textos e Contextos, Funarte/INM, 1985; o ensaio "Música e Dialética"; "Às voltas com o canto coral"; in Ensaios: Olhares sobre a Música Coral Brasileira, publicado pelo Centro de Estudos de Música Coral, 2006; "Guerra-Peixe, seu maestro"; in Guerra-Peixe: Um músico Brasileiro, Lumiar Editora, Rio de Janeiro, 2007.

Foi diretor musical e arranjador do Cobra Coral (Coral da Cultura Inglesa), grupo que foi um dos responsáveis pela renovação do canto coral no país, e de 1984 a 1987, da Orquestra de Vozes - A Garganta Profunda, grupo do qual foi um dos fundadores, juntamente com Regina Lucatto e Marcos Leite.

É arranjador de música popular e produtor de discos; o LP "Orquestra de Vozes - A Garganta Profunda" foi considerado pelo Jornal do Brasil um dos 10 melhores lançamentos do ano de 1986. Ainda neste mesmo ano, a convite da Divisão de Música Popular da Funarte, fez os arranjos, a direção musical e co-produziu (juntamente com o pesquisador Jairo Severiano) o LP "Yes, nós temos Braguinha", em homenagem aos 80 anos do compositor popular. Em 1987, fez os arranjos e o roteiro musical do show "Garganta canta Beatles", considerado um dos melhores espetáculos do ano pelo Jornal do Brasil e pela Enciclopédia Britânica do Brasil. Em 1990, escreveu "Rhapsody around the rock", arranjo sobre temas de rock para orquestra, obra comissionada pela organização do festival Rock in Rio II (Artplan e Rede Globo de Televisão).

Durante o período entre 1992 e 1994, trabalhou na Fundação Biblioteca Nacional, onde exerceu as funções de Assessor e, porteriormente, Chefe da Divisão de Música e Arquivo Sonoro.

Algumas de suas obras foram premiadas ou mereceram distinções em concursos nacionais e internacionais de composição, tais como: "Brincadêra dum matroá", para coro, "Toré, dos cabocolinhos", para orquestra de cordas, "Divertimento... mesmo", para noneto, "Micro-concerto nº 1", para flauta e orquestra de câmara, "Widersprüche (Contradições)", para septeto, "Suíte quadrada", para violão, "Cobras e lagartos", versão para coro e orquestra. [Ver Intérpretes]

Tem recebido diversas encomendas de obras, onde se destacam: "O morcego", para coro, comissionada pelo INM/Funarte em 1978; "Peça de confronto para coro misto juvenil (descontraído!)", comissionada pelo Jornal do Brasil para o 7º Concurso de Corais do Rio de Janeiro em 1980; "Conversa mole", para contrabaixo e piano, comissionada pelo INM/Funarte em 1982; "Ária para Sonia", para orquestra, comissionada em 1985 pela Fundação Rio para a Orquestra de Música Brasileira regida por Roberto Gnattali; "Cerco da paz - 3 Ais e 7 Cidades; Canção da paz", suíte-bailado para soprano, violino, violoncelo e piano, comissionada em 2000 pelo Conselho Mundial de Igrejas; e "Suíte quase clássica", para quinteto de sopros e bateria (opcional), comissionada em 2010 pela Funarte. [Ver também gravações]

Desde 1976, o compositor tem participado dos mais diversos eventos ligados à música realizados no Brasil, tais como: a Bienal de Música Brasileira Contemporânea; o Festival de Música Nova de Santos; o Festival de Música Contemporânea de São Paulo; o Panorama de Música Brasileira Atual; os Encontros com a Música Contemporânea Brasileira; o Festival de Música Contemporânea de Belo Horizonte e também diversos festivais de música realizados em Brasília, Salvador, Porto Alegre, Curitiba etc.

No exterior, seus trabalhos tem sido apresentados na América Latina (México, Venezuela, Chile, Bolívia, Argentina, Uruguai e Paraguai) e Europa (Inglaterra, França, Espanha, Itália, Alemanha, Austria, Polonia, Hungria, Bélgica, Holanda), Estados Unidos, na África (Angola), e participaram das Exposições de Música Brasileira no Japão (1976) e no Canadá (1978).

Durante os anos de 1995 e 1996, o compositor foi Diretor da Divisão de Música do Instituto Municipal de Arte e Cultura - RIOARTE, setor responsável pela promoção de diversos eventos musicais na cidade do Rio de Janeiro e edição de CD's e partituras.

Atualmente se dedica à composição e aos arranjos, enquanto trabalha na revisão de suas obras anteriores.

Contato: nhcavalcanti.compositor@gmail.com ou nhcavalcanti@rionet.com.br